A Falência para um empreendedor no início da sua carreira pode ser uma das coisas mais devastadoras que existe. No meu caso foi 10 VEZES pior.
Eu era um jovem de apenas 21 anos de idade de uma família muito simples que já somava a segunda falência na vida e uma dívida de mais de R$100.000 acumulada…
Acredito que a maioria das pessoas teriam parado neste momento com essa ideia de empreender e mudar o mundo.
Porém, eu lembrei do que me havia feito tomar a decisão de tentar um caminho diferente dos meus pais que eram funcionários públicos e tinham uma vida muito apertada financeiramente.
Aos meus 16 anos, eu li um livro que foi responsável por expandir a minha mente para um estado que ela nunca mais poderia voltar ao normal.
Nele o autor Robert Kiyosaki um dos maiores especialistas em educação financeira do mundo, afirma que 80% das pessoas que haviam realizado os seus sonhos, tinham o seu negócio próprio ou atuavam como investidores…
E que só existia liberdade verdadeira de tempo e dinheiro, estando em uma dessas duas classes.
No livro ele fala melhor sobre isso nos apresentando este quadrante que foi o culpado por nunca me deixar desistir dos meus sonhos.
Em resumo, o Robert explica que todas as pessoas do mundo estão dentro de 4 quadrantes financeiros.
Sendo dividido por lado esquerdo e direito, onde 90% do dinheiro do mundo está do lado direito, e apenas 10% está do lado esquerdo.
E porque mesmo com esses dados, 90% das pessoas ficam do lado que tem menos dinheiro, enquanto os outros 10% conseguem ir para o outro lado e nadar de braçada, sozinhos, no que eu chamo de oceano azul do lado direto.
Ele nos mostra que do lado esquerdo do quadrante, estão os empregados e profissionais liberais.
Como você pode perceber os empregados sempre estão trocando tempo e esforço pelo dinheiro, não trabalha, não recebe… e na maioria das vezes estão sempre sem tempo para a família.
Já os profissionais liberais como médicos, engenheiros e advogados, vivem sempre no que eu chamo de “zona do esgotamento”.
Eles são donos do seu próprio emprego, porém, se por algum motivo pararem de trabalhar ou ficarem doente, toda a sua renda desaba e o dinheiro para de entrar.
Aliás, essa é uma boa pergunta para você se fazer…
Com certeza não seria nada fácil.
Eu ainda lembro quando me fiz essa pergunta e até hoje eu sinto os calafrios de pensar no caos que iríamos viver se isso acontecesse naquela época.
Eu preferia fechar meus olhos e acreditar que uma fase como essa nunca iria chegar.
Se hoje você também não gosta nem de pensar nessa possibilidade, você precisa agir rápido para mudar essa situação.
Pois, infelizmente isso pode acontecer a qualquer momento.
Mas, fica tranquilo pois até o final dessa série, eu irei te mostrar como eu pessoalmente poderei te ajudar.
Voltando para o quadrante financeiro…
Os donos de negócios, são aqueles que possuem um sistema trabalhando duro para gerarem renda para eles.
Como numa fábrica, o dono tem diversas pessoas trabalhando para movimentar o negócio que ele desenvolveu.
E os investidores, são aquelas pessoas que colocam o dinheiro para trabalhar para elas, construindo ativos em aplicações bancárias, royalties e etc…
No momento em que aprendi isso que acabei de te explicar, eu parei para refletir sobre tudo e percebi que fazia muito sentido.
Eu realmente tinha pouquíssimos conhecidos empregados ou profissionais liberais que ganhavam um bom dinheiro.
E os que ganhavam, como alguns médicos e diretores sempre me mostravam uma vida muito pesada, sempre cheia de pressão, tendo que fazer plantões e dando completamente a sua energia para o trabalho.
Sem dúvidas, isso não era a vida que sonhava para mim no futuro e nem mesmo para os meus filhos...
Tomei a decisão que custasse o que fosse necessário, eu iria conseguir estar ao lado direto do quadrante, sendo um dono de negócio bem sucedido.
Foi exatamente por essa decisão que fui começar outro negócio do zero, mesmo falindo pela segunda vez e acumulando uma dívida de mais de R$100.000,00.
Aqui eu aprendi essa primeira e importante lição: Quando o seu porquê é muito forte, o como não importa.
Já não sabia como, mas o meu porquê de continuar a empreender estava muito claro e nesse momento eu já tinha consciência que eram os meus sonhos que estavam em jogo e que minha hora iria chegar.
Bastava eu não desistir.
Decidi iniciar tudo novamente, só que dessa vez eu fui buscar um modelo de negócio que fosse mais seguro.
Em outras palavras, eu não queria correr mais grandes riscos na minha vida.
Eu sempre acreditei naquela imagem perfeita que havia formado em minha mente sobre ser um empresário, sempre imaginei que teriam pessoas trabalhando para mim felizes, ganharia muito dinheiro, teria tempo para fazer o que quisesse e teria a vida dos meus sonhos.
Mas a verdade é que a minha realidade na franquia e da maioria dos empresários do nosso país, é totalmente diferente daquilo que parece quando olhamos apenas o palco e não os bastidores do que muitos vivem.
Por trás de toda o glamour da fachada daquela loja no shopping, não era nada fácil, eu tinha funcionários e infelizmente alguns que me roubavam, não ganhava dinheiro, não tinha tempo pra nada e vivia como um “escravo do meu próprio negócio”.
Antes que você pense que eu acabei sendo preso em uma cadeia e fiquei sem minha liberdade por causa da loja, não foi bem isso que aconteceu, rsrs.
Mas, tive o mesmo sentimento em um domingo de manhã quando eu decidi ligar para o gerente do shopping e falei:
Isso para mim foi o decreto de que não havia entrado em um negócio, mas sim em um prisão, onde eu estava condenado a trabalhar enquanto eu tivesse fôlego para garantir o meu fluxo de caixa positivo.
Mas, depois daquilo, algo mudou, porque eu falei comigo mesmo.
“Eu quero um negócio que seja meu, que possa abrir a hora que quero, que eu possa trabalhar com quem eu quiser e se eu quiser, não por uma obrigação, mas porque eu amo fazer isso.”
Depois desse momento de reflexão, eu decidi que não iria querer mais aquela loja e passei pelo pior momento financeiro da minha vida.
Perdi alguns carros, o imóvel que morava, enfim, fiquei completamente quebrado.
E tive que pegar o telefone ligar para os meus pais.
E dizer que tudo tinha dado errado que eu havia fracassado financeiramente e teria que voltar a morar na casa deles.
Eles me aceitaram de volta e voltei para casa.
Parecia que tudo havia terminado ali, porém eu pedia a Deus todos os dias uma oportunidade.
Eu realmente precisava virar aquele jogo.
Além de toda pressão de está na casa dos meus pais, havia acabado de receber a notícia que iria ter uma filha em breve.
Se você já recebeu a notícia que seria Pai ou Mãe, já deve lembrar como seu coração ficou nesse momento.
Eu precisava encontrar de qualquer forma uma saída.
E foi passando por tudo isso, que recebi uma ligação de um amigo que morava no Mato Grosso.
Me dizendo sobre um nova indústria que ele estava começando a estudar e que poderia ser uma grande oportunidade para empreendermos juntos.
E ainda me daria a oportunidade de fazer o mesmo com a vida de outras pessoas.
Como é o caso do Marcelo Barros que assim como eu, estava em uma situação de dívidas extremamente difícil.
E também conseguiu dar a volta por cima, com a minha a ajuda.
O vídeo abaixo conta um pouco da história do Marcelo.